"Ouse, arrisque, não desista jamais e saiba valorizar quem te ama, esses sim merecem seu respeito. Quanto ao resto, bom, ninguém nunca precisou de restos para ser feliz." (Te amoooo, Cintia!)

Um Papel Essêncial...

O papel principal do professor é dar sentido a palavra educar, do latim “educare” (trazer para fora), assim cabe a ele ajudar o aluno no florescimento da criatividade, sua inteligência e seu interesse pelo mundo à sua volta.

Como professores devemos nos esforçarmos para atrair a curiosidade dos educandos, afinal, o conhecimento não tem limites, não vem pronto e acabado. Todavia, aqueles que buscam melhorar, que se empenham nessa tarefa, conseguem cumpri-la. Nossos alunos merecem o melhor de nós professores, e nós podemos melhorar junto com eles, basta querermos.

Envolver um aluno na sua própria sociedade é participar da vida dele, compartilhar das suas idéias e trabalhá-las; facilitar, encorajar, estimular, desenvolver, são ações que os educadores devem aplicar no dia-a-dia. Contudo, conhecer não é o bastante, é preciso compreender. Moldar mentes jovens significa também ser moldado por elas. Cada pessoa em si é uma unidade de conhecimentos únicos. É impossível conceber que um professor não queira ou precise aprender com seus colegas e alunos. Se não precisássemos ajudar ou sermos ajudados, nossa presença aqui seria totalmente desnecessária.

Creio que o educador deve professar a sua fé nos educandos, mesmo enfrentando dificuldades. Ilustrar o conhecimento e estimular o raciocínio lógico importa sim, mas isso se torna obsoleto sem a orientação moral e a sensibilidade de sentimentos. Estamos educando seres humanos para a vida, suas escolhas influenciarão e serão influenciadas pelas nossas. O “educar” deve ser regido pela lei do amor, por nós mesmos, pelos outros, pelo nosso mundo.

Se aquilo que está nos livros bastasse, nós já estaríamos no paraíso. A maioria das pessoas se concentra naquilo que não quer. Eu quero paz, prosperidade, amor, valores. Eu quero ensinar e aprender cada vez mais, e dar apenas uma ordem aos meus alunos: sigam seus sonhos!

João Batista dos Santos.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Dança do Quilombo dos Palmares


Quilombo Esta é a mais antiga canção conhecida no Brasil. Data de fins do século XVII (décadas de 1680, 1690) e é atribuída a membros do Quilombo dos Palmares. A letra foi extraída de um antigo disco 78 rpm da violeira nordestina Stefana de Macedo, gravado em Outubro de 1929.
Quilombos eram locais onde os escravos africanos refugiavam-se. Eram espécie de vilas formadas de escravos fugidos, aos quais mais tarde somaram-se vários tipos de personagens marginalizados pela sociedade da época. Várias cidades no Brasil são originárias de quilombos formados no período colonial e imperial.
Palmares é uma região localizada no interior do estado de Alagoas. O quilombo aqui mencionado foi arrasado pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, em 1696. Mais tarde, surgiu a vila, depois atual cidade de Palmares no mesmo local.
 
Dança do Quilombo dos Palmares



Refrão:
 
Folga nego, branco não vem cá
Se vié, pau há de levá
 
I
Sinhô já tá drumindo
Nego qué é batucá
Nego tá se divertindo
De minhã vai trabaiá (2x)
 
II
Nego geme todo dia,
Nego panha de sangrá
Dando quase seis da noite
Panha nego a batucá (2x)
 
III
As corrente tão batendo,
As brieta chocaiando
Sangue vivo tá corando,
E nego tá batucando (2x)
 
IV
Nego rachou o pé,
De tanto sapatiá
Tão cantando, tão gemendo,
Nego qué é batucá (2x)
 
V
Quando rompe a madrugada
Geme tudo nos açoite
Nego pega nas enxada
E o batuque é só de noite (2x)



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Publicada em Originalmente:
http://portalcapoeira.com/Musicalidade/danca-do-quilombo-dos-palmares

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Um Buda foi ao inferno e os demônios alcançaram o Nirvana



Dizem que uma vez um Buda foi para o inferno. Chegando lá os demônios esforçaram-se para fazê-lo sofrer e, assim, deixa-lo infeliz, com toda a gama de sensações e pensamentos negativos e ilusórios. Porém, este Buda continuou meditando e manteve-se sereno.
Ao verem que não tiveram sucesso perguntaram a ele: "Como você consegue ficar calmo e inabalável no inferno?". Buda responde: "Oh! Aqui é o inferno?" Os demônios impressionados com a postura do Buda, sentaram-se em meditação serena, tornando-se desta forma discípulos deste mestre e abandonando suas naturezas maléficas.
Com o passar do tempo um lorde-demônio, ficou curioso para ver se os demônios conseguiram fazer o Buda sofrer e foi ao local para ver o ocorrido. Para sua surpresa encontrou todos os demônios (agora seres celestiais) sentados em meditação silenciosa, perante o Buda e aquele recanto do inferno transformado na Terra Pura.
Através deste pequeno conto podemos observar que o Buda não tentou aniquilar os demônios e nem ao pouco extinguir o inferno. Ele apenas sustentou a quietude e a tranqüilidade na mente. Isto é o Nirvana, ou seja, a percepção da transitoriedade de todas as coisas que existem e de todos os fenômenos e, com isso, sermos capazes de agirmos com tranqüilidade para transformarmos as situações/fenômenos de forma a beneficiar todos os seres sencientes.
No Budismo reza a existência de seis Reinos ou planos espirituais. O Reino do inferno, Reino dos Fantasmas Famintos, Reino dos Animais, Reino dos seres humanos, Reino dos Asuras (Titãs) e Reino dos Devas ou seres celestiais (Deuses). Esses Reinos formam uma roda que gira infinitamente e dentro destes Reinos tem suas rodas próprias. Alguns pensam que esta roda são as diferentes encarnações, vidas posteriores, o que não esta errado, porém em uma abordagem búdica, mais ao nível cotidiano, aprende-se que em um mesmo dia, talvez até mesmo em um pequeno momento, as pessoas e todos os seres sencientes podem passar pelos seis Reinos. Seriam, desta forma, a Roda de Samsara, o transmigrar infinito de um mundo a outro. Ora bem-aventurado e angélico, ora sofrendo com as calamidades e loucuras, ora descontentes, ora satisfeitos, ora seguindo apenas os instintos animalescos, ora como humanos entre o saber e não saber e seus devires. Ou mais profundamente, sofrendo a ação dos Oito Ventos: Prosperidade, decadência, censura, elogio, alegria e tristeza, honra e desgraça, dharmas mundanos em que o ser humano em sua ilusão se apega.
Segundo o Mestre Dogen (1200-1253), fundador da tradição Ch’an (Soto Zen) no Japão, nos brinda com o insight de que o Samsara também é o Nirvana. No imaginário da pessoas comuns que acreditam que para entrar no estado de Nirvana, paz e tranqüilidade sábias, de harmonia se faz necessário extinguir os totalmente os desejos, que é preciso morrer ou se isolar de tudo e de todas as atividades, morar nas cavernas de montanhas remotas. Todavia, ele afirma que a Roda de Samsara é o Nirvana. A diferença se faz na percepção desse ciclo interminável, ou seja contemplar este fenômeno imparcialmente, desta forma não estaremos sofrendo ou nos regozijando, mas aprenderemos compreendendo que isto é uma ilusão e que tudo é impermanente. O Nirvana é um estado de espírito. Perceber isto e conseguir não ingressar nos seis Reinos ou nos apegarmos aos Oito Ventos. Ficaremos acima de tudo.

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Publicado Originalmente em:
http://www.gostodeler.com.br/materia/14816/um_buda_foi_ao_inferno_e_os_demonios_alcancaram_o_nirvana.html

Leonardo_82





O Milagre da Vida

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...

Mas, enquanto houver amizade,

Faremos as pazes de novo.


Pode ser que um dia o tempo passe...

Mas, se a amizade permanecer,

Um de outro se há-de lembrar.


Pode ser que um dia nos afastemos...

Mas, se ainda sobrar amizade,

Nasceremos de novo, um para o outro.


Pode ser que um dia tudo acabe...

Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,

Cada vez de forma diferente.

Sendo único e inesquecível cada momento

Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.


Há duas formas para viver a sua vida:

Uma é acreditar que não existe milagre.

A outra é acreditar que todas as coisas são milagres.


Albert Einstein

(A todos os meus alunos e ex-alunos)


Professor João Batista dos Santos... Poeta, Profeta e AVATAR da Esperança!