"Ouse, arrisque, não desista jamais e saiba valorizar quem te ama, esses sim merecem seu respeito. Quanto ao resto, bom, ninguém nunca precisou de restos para ser feliz." (Te amoooo, Cintia!)

Um Papel Essêncial...

O papel principal do professor é dar sentido a palavra educar, do latim “educare” (trazer para fora), assim cabe a ele ajudar o aluno no florescimento da criatividade, sua inteligência e seu interesse pelo mundo à sua volta.

Como professores devemos nos esforçarmos para atrair a curiosidade dos educandos, afinal, o conhecimento não tem limites, não vem pronto e acabado. Todavia, aqueles que buscam melhorar, que se empenham nessa tarefa, conseguem cumpri-la. Nossos alunos merecem o melhor de nós professores, e nós podemos melhorar junto com eles, basta querermos.

Envolver um aluno na sua própria sociedade é participar da vida dele, compartilhar das suas idéias e trabalhá-las; facilitar, encorajar, estimular, desenvolver, são ações que os educadores devem aplicar no dia-a-dia. Contudo, conhecer não é o bastante, é preciso compreender. Moldar mentes jovens significa também ser moldado por elas. Cada pessoa em si é uma unidade de conhecimentos únicos. É impossível conceber que um professor não queira ou precise aprender com seus colegas e alunos. Se não precisássemos ajudar ou sermos ajudados, nossa presença aqui seria totalmente desnecessária.

Creio que o educador deve professar a sua fé nos educandos, mesmo enfrentando dificuldades. Ilustrar o conhecimento e estimular o raciocínio lógico importa sim, mas isso se torna obsoleto sem a orientação moral e a sensibilidade de sentimentos. Estamos educando seres humanos para a vida, suas escolhas influenciarão e serão influenciadas pelas nossas. O “educar” deve ser regido pela lei do amor, por nós mesmos, pelos outros, pelo nosso mundo.

Se aquilo que está nos livros bastasse, nós já estaríamos no paraíso. A maioria das pessoas se concentra naquilo que não quer. Eu quero paz, prosperidade, amor, valores. Eu quero ensinar e aprender cada vez mais, e dar apenas uma ordem aos meus alunos: sigam seus sonhos!

João Batista dos Santos.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Oração do Professor



Senhor ! Hoje será um dia atarefado, por favor ! Ouvi meus planos para esse dia! Em MATEMÁTICA quero ensinar aos alunos que as más ações são reduzidas aos menores coeficientes quando as boas ações são multiplicadas. Em EDUCAÇÃO FÍSICA, gostaria que eles encontrassem auto - confiança para pular os baixos obstáculos da vida com um olho no desafio de pular as barreiras da vida. Em ARTES , que não é tão importante estar na linha enquanto colorindo, quando os sonhos podem ser pintados e os futuros esculpidos. Em PORTUGUÊS , quero ensinar-lhes os verbos"ajudar", "amar" e que o particípio mal conjugado, é menos sério do que usar contra o outro adjetivo que ofende. Em ESTUDOS SOCIAIS, ajudai-os a se darem conta que o mundo é cheio de pessoas com direitos iguais. Em MÚSICA, eu gostaria que eles fossem naturais, cantando vossos louvores. Em CIÊNCIAS, Senhor, quero ensinar-lhes que para cada ação há uma igual e oposta reação. É apenas um outro modo de dizer: "Faça aos outros o que gostaria que lhes fizessem". Finalmente, Senhor, ajudai-me a ajudá-los a se darem conta de que o aprendizado não termina quando termina o dia.

domingo, 24 de junho de 2012

Os Trapalhões

 
 
Ô da poltrona, aumente o volume aí porque os trapalhões estão de volta...
 
Ô da poltrona, ei psit, é o seguinte, não sei vocês, mas a minha infância foi marcada pelas estripulias dos Trapalhões, o nosso fab four do humor. Tive a honra de pegar parte da melhor fase do grupo que durante muito tempo reinou na nossa televisão e no cinema como os monarcas absolutos da comédia no Brasil. E olha que não era tarefa fácil, tendo em vista contemporâneos do métier como Jô Soares e Chico Anysio, esse último, em minha humilde opinião, o maior comediante do mundo.
Já os trapalhões, formado pelo “amarelinho” Didi (Renato Aragão), o cabeça do grupo, Dedé Santana, o metido a galã, Mussum, o autêntico malandro da Mangueira e Zacarias, o mineirinho com alma de criança, por meio de suas origens diferentes e tipos engraçados que criaram, representavam a essência do povo brasileiro.
Com o humor simples, direto e popular que formataram ao longo de mais de uma década, eles se transformaram no quarteto mais querido e engraçado do país, capaz de lotar 100 “Maracanãs”, numa única noite de domingo, com mais de 20 milhões de espectadores estáticos diante da televisão.
“As pessoas compram essa lição secreta do mundo mágico dos trapalhões como aplaudem os desejos felizes que Aragão imagina em seus filmes”, narra Chico Anysio, no documentário O mundo mágico dos trapalhões, produção de 1980, realizada por Silvio Tendler.
Na ingênua mistura de malabarismo circense, comédia pastelão e teatro de variedade, com o humor espalhafatoso dos irmãos Marx e o lirismo tocante do universo de Charles Chaplin, um dos ídolos de Renato Aragão, eles conquistaram não só a garotada, mas os pais dela também. Uma tradição que passa de pai para filho, graças aos DVDs que hoje trazem não apenas os melhores momentos do quarteto na televisão, mas no cinema também.
Basta lembrar que nos anos 70, entre os 20 filmes de maior bilheteria do cinema nacional, oito eram dos trapalhões, que na maioria das vezes conseguiam desbancar até mesmo as produções hollywoodianas. Era uma época em que o povo brasileiro ria em português. Ou seja, o sucesso de Tropa de elite não é novidade.
Volta e meia, quando o tédio aperta e o sono não chega, eu e minha afilhada tiramos um dos filmes do Didi e sua turma da nossa estante mágica, dando espaço ao sonho, à magia e a gargalhada fácil. É isso a “cacildis!”.
Os meus cincos filmes preferidos dos trapalhões:
Os quatro juntos fizerm mais de 20 filmes, atigindo um público de aproximadamente 10o milhões de pessoas. Alguns desses títulos perfilam entre as maiores bilheterias do cinema nacional. Abaixo o meu top five dos Beatles da nossa comédia.
Didi encarna o malandro João Grilo, na clássico obra de Ariano Suassuna. Segundo o autor, esse filme foi a melhor adaptação de sua obra
Os trapalhões no auto da Compadecida
Uma vez, entrevistando o grande escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, em Brasília, não resisti e perguntei o que ele achava das adaptações de sua obra máxima para o cinema e televisão. E ele, com sua sinceridade obtusa, não pestanejou:
- Gosto de todas, mas a melhor que já fizeram foi a com os trapalhões.
Quase caí das nuvens.
Dirigido em 1987 por Roberto Farias, o filme é uma obra-prima na carreira do cineasta (irmão de Reginaldo Farias), e da trajetória do grupo. Curiosamente, seria um divisor de águas também, porque a partir desse projeto, a qualidade de seus filmes degringolaria vertiginosamente.
No elenco, nomes de peso como Raul Cortês e Cláudia Jimenez, mas quem rouba a cena é Didi, perfeito na pele do malando João Grilo, o amarelo mais safado que se tem notícia. Junto com Dedé seu eterno comparsa, aqui como Chicó, eles irão desafiar e escancarar a hipocrisia que ronda a Igreja e os donos do poder.
Zacarias encarnaria o padeiro traído e Mussum, esbanjando dramaticidade em atuação soberba, dando voz a ninguém menos que Jesus. Bem queimadinho, é bem verdade, como observaria João Grilo, mas mesmo assim o filho de Deus.
A segunda parte do filme é lirismo puro. (Visto por 2.610.371 pessoas)
O trapalhão nas Minas do Rei Salomão
Filmado em 1977, no auge da carreira, o filme, que ainda não contaria com o baixinho Zacarias, seria a maior bilheteria da história do grupo no cinema, com quase seis milhões de expectadores. Parte do sucesso se deve ao fato de que, naquele ano, eles estreavam na Globo, então, a maior
Mussum e Wilson Grey, numa das cenas de O trapalhão nas Minas do rei Salomão
emissora do país. Não sei você, mas eu perdi a conta de quantas vezes assisti à fita na Sessão da Tarde, morrendo de medo daquela bruxa pavorosa, que parece ter sido tirada de O mágico de Oz. O final é apoteótico, com cabanas pegando fogo, uma cena antológica do Didi pilotando um enorme trator e momento melancólico, com nosso herói chorando a morte de seu melhor amigo, o cãozinho Totó. (Visto por 5.786.226 de pessoas)
O rei e os trapalhões
O prestígio do grupo era tamanho que eles filmaram parte dessa produção de 1979 no Marrocos, a fim de dar maior realidade à história de quatro ladrões que, por acaso, são contratados para salvar o rei das mãos de vilão inescrupuloso. Uma releitura bem atrapalhada de uma das tramas do clássico As mil e uma noite, o enredo brinca com os principais signos da cultura árabe e traz tudo, a lâmpada mágica e o seu Gênio, beduínos irados no deserto, odaliscas e princesas angelicais e “miragens” deslumbrantes.
A última parte do filme dirigido por Adriano Stuart é uma crônica social corrosiva, bem ao estilo do grupo, às mazelas do país, ainda sob a égide do regime militar. (Visto por 4.240.757)
Os saltimbancos trapalhões
Realizado em 1981, é de longe o trabalho mais esmerado do quarteto, e desde o início Renato Aragão se empenhou que realmente fosse. “Queria fazer o melhor filme da minha carreira”, disse na época do lançamento. Dirigido por J.B. Tanko, o diretor da Atlântida que seria recrutado pela turma anos depois para trabalhar em seus projetos nos anos 70, Os saltimbancos trapalhões é tido pela crítica o melhor filme dos trapalhões.
A história gira em torno de um grupo de artistas circenses simplórios que ganha simpatia da plateia depois de uma apresentação surpresa cheia de erros e acertos no picadeiro. Uma vez enfronhados na rotina de trabalho e no meio dos artistas, eles descobrem que o patrão e alguns funcionários da casa estão envolvidos em corrupção. Entre confusões e muita atrapalhada eles tiram todo mundo do sufoco, salvado a imagem do circo.
Com os saltimbancos trapalhões Renato Aragão quis realizar seu melhor filme
Com trilha sonora assinada por ninguém menos do que Chico Buarque, a produção, que quase chegou a ser dirigida por Cacá Diegues e Nelson Pereira dos Santos, teve algumas cenas rodadas nos estúdios da Universal, em Hollywood, e a atriz Lucinha Lins como a mocinha da trama. O desfecho chaplineano, com Didi sozinho no meio do picadeiro ao lado da inseparável fantasia, que chora, é inesquecível. (Visto por 5.218.574)
Os trapalhões e o mágico de Oróz
Com certeza não é o melhor filme dos trapalhões, mas adoro por conta da brincadeira, bem ao estilo brasileiro, que eles fazem em cima de um dos clássicos do cinema norte-americano. Acho inclusive, infinitamente melhor do que a adaptação da Motown, de 1978, com Michael Jackson como espantalho.
Quem acompanha a trupe sabe que suas adaptações para o cinema eram meros decalques, paródias e releituras histriônicas de clássicos da literatura e do cinema como O trapalhão no planalto dos macacos (1976), Os trapalhões na guerra dos Planetas (1978), O Cinderelo trapalhão (1979) e O cangaceiro trapalhão (1983).
O enredo tem uma pegada bastante social, focada no drama da seca no Nordeste e com os personagens e roteiro costurados dentro desse contexto. Não é uma obra-prima, mas essencialmente honesto. (Visto por 2.465.899)
* Este texto foi escrito ao som de: Caetano Veloso (Caetano Veloso – 1967)

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Publicado Originalmente em:
http://luciointhesky.wordpress.com/tag/o-cinderelo-trapalhao/

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ao Meu Filho... O Coração Mais Forte


Filho, não sei quando poderás ler esta carta,
Ou se terás idade para entendê-la antes que eu parta;
Mas quero escrevê-la agora, pois o tempo não espera,
Para que possas conhecer seu Pai como Filho que também era.
Minha juventude foi sempre complicada, e de caráter cômico,
Fui à criança, o adulto e o ancião, num corpo anacrônico;
Hora vivendo no passado, hora me apoiando no futuro,
Meu presente me aprisionava, com os mais altos muros.
Vi muito, mas fechava os olhos quando podia,
Algo inofensivo me ensinava, não sabia se chorava ou se sorria;
E meu interior não conseguia escapar do inocente,
Sabe como é, não poder ignorar o que se sente.
Eu sofri muito, com papel e caneta na escrivaninha,
Mas a maior parte da culpa pela dor era minha;
Queria voar, contudo, com os pés presos ao chão,
Pedia Amor, paixão, afeto, carinho e atenção...
É Filho, não basta ter um coração bom,
Ele tem que ser forte, para tocar conforme o tom;
Muitos tentarão te iludir, mas nunca poderás esquecer,
Que há muitas coisas boas no mundo pra Você.
Afaste-se daqueles que quiserem te magoar,
Mas lembre-se que não somos ninguém para julgar;
Talvez, o seu tempo não seja exatamente como sempre quis,
Mas só posso te ensinar uma coisa: Lute para ser Feliz.
Afinal, Você é o fruto da minha busca pela Felicidade,
E eu devo tê-la encontrado, com um Amor de Verdade;
Sua Mãe é o melhor presente que poderia lhe dar,
Sendo assim, lhe deixo tudo: A Pessoa que mais pude Amar!
Deixo também, parte do meu coração onírico,
Que o teu seja mais forte que o meu... Um Pai Lírico!

P.s.: O coração é o único caminho, meu Filho. Está é a minha Herança!

João Batista dos Santos - Avatar da Esperança

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Viva Paulo Freire!

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 19 de abril de 2012
 
 
Vocês conhecem alguém que tenha sido alfabetizado pelo método Paulo Freire? Alguma dessas raras criaturas, se é que existem, chegou a demonstrar competência em qualquer área de atividade técnica, científica, artística ou humanística? Nem precisam responder. Todo mundo já sabe que, pelo critério de “pelos frutos os conhecereis”, o célebre Paulo Freire é um ilustre desconhecido.
As técnicas que ele inventou foram aplicadas no Brasil, no Chile, na Guiné-Bissau, em Porto Rico e outros lugares. Não produziram nenhuma redução das taxas de analfabetismo em parte alguma.
Produziram, no entanto, um florescimento espetacular de louvores em todos os partidos e movimentos comunistas do mundo. O homem foi celebrado como gênio, santo e profeta.
Isso foi no começo. A passagem das décadas trouxe, a despeito de todos os amortecedores publicitários, corporativos e partidários, o choque de realidade. Eis algumas das conclusões a que chegaram, por experiência, os colaboradores e admiradores do sr. Freire:
“Não há originalidade no que ele diz, é a mesma conversa de sempre. Sua alternativa à perspectiva global é retórica bolorenta. Ele é um teórico político e ideológico, não um educador.” (John Egerton, “Searching for Freire”, Saturday Review of Education, Abril de 1973.)
“Ele deixa questões básicas sem resposta. Não poderia a ‘conscientização’ ser um outro modo de anestesiar e manipular as massas? Que novos controles sociais, fora os simples verbalismos, serão usados para implementar sua política social? Como Freire concilia a sua ideologia humanista e libertadora com a conclusão lógica da sua pedagogia, a violência da mudança revolucionária?” (David M. Fetterman, “Review of The Politics of Education”, American Anthropologist, Março 1986.)
“[No livro de Freire] não chegamos nem perto dos tais oprimidos. Quem são eles? A definição de Freire parece ser ‘qualquer um que não seja um opressor’. Vagueza, redundâncias, tautologias, repetições sem fim provocam o tédio, não a ação.” (Rozanne Knudson, Resenha da Pedagogy of the Oppressed; Library Journal, Abril, 1971.)
“A ‘conscientização’ é um projeto de indivíduos de classe alta dirigido à população de classe baixa. Somada a essa arrogância vem a irritação recorrente com ‘aquelas pessoas’ que teimosamente recusam a salvação tão benevolentemente oferecida: ‘Como podem ser tão cegas?’” (Peter L. Berger, Pyramids of Sacrifice, Basic Books, 1974.)
“Alguns vêem a ‘conscientização’ quase como uma nova religião e Paulo Freire como o seu sumo sacerdote. Outros a vêem como puro vazio e Paulo Freire como o principal saco de vento.” (David Millwood, “Conscientization and What It's All About”, New Internationalist, Junho de 1974.)
“A Pedagogia do Oprimido não ajuda a entender nem as revoluções nem a educação em geral.” (Wayne J. Urban, “Comments on Paulo Freire”, comunicação apresentada à American Educational Studies Association em Chicago, 23 de Fevereiro de 1972.)
“Sua aparente inabilidade de dar um passo atrás e deixar o estudante vivenciar a intuição crítica nos seus próprios termos reduziu Freire ao papel de um guru ideológico flutuando acima da prática.” (Rolland G. Paulston, “Ways of Seeing Education and Social Change in Latin America”, Latin American Research Review. Vol. 27, No. 3, 1992.)
“Algumas pessoas que trabalharam com Freire estão começando a compreender que os métodos dele tornam possível ser crítico a respeito de tudo, menos desses métodos mesmos.” (Bruce O. Boston, “Paulo Freire”, em Stanley Grabowski, ed., Paulo Freire, Syracuse University Publications in Continuing Education, 1972.)
Outros julgamentos do mesmo teor encontram-se na página de John Ohliger, um dos muitos devotos desiludidos (http://www.bmartin.cc/dissent/documents/Facundo/Ohliger1.html#I).
Não há ali uma única crítica assinada por direitista ou por pessoa alheia às práticas de Freire. Só julgamentos de quem concedeu anos de vida a seguir os ensinamentos da criatura, e viu com seus própios olhos que a pedagogia do oprimido não passava, no fim das contas, de uma opressão da pedagogia.
Não digo isso para criticar a nomeação póstuma desse personagem como “Patrono da Educação Nacional”. Ao contrário: aprovo e aplaudo calorosamente a medida. Ninguém melhor que Paulo Freire pode representar o espírito da educação petista, que deu aos nossos estudantes os últimos lugares nos testes internacionais, tirou nossas universidades da lista das melhores do mundo e reduziu para um tiquinho de nada o número de citações de trabalhos acadêmicos brasileiros em revistas científicas internacionais. Quem poderia ser contra uma decisão tão coerente com as tradições pedagógicas do partido que nos governa? Sugiro até que a cerimônia de homenagem seja presidida pelo ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, aquele que escrevia “cabeçário” em vez de “cabeçalho”, e tenha como mestre de cerimônias o principal teórico do Partido dos Trabalhadores, dr. Emir Sader, que escreve “Getúlio” com LH. A não ser que prefiram chamar logo, para alguma dessas funções, a própria presidenta Dilma Roussef, aquela que não conseguia lembrar o título do livro que tanto a havia impressionado na semana anterior, ou o ex-presidente Lula, que não lia livros porque lhe davam dor de cabeça.

Publicado Originalmente em:
http://www.olavodecarvalho.org/semana/120419dc.html

O Milagre da Vida

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...

Mas, enquanto houver amizade,

Faremos as pazes de novo.


Pode ser que um dia o tempo passe...

Mas, se a amizade permanecer,

Um de outro se há-de lembrar.


Pode ser que um dia nos afastemos...

Mas, se ainda sobrar amizade,

Nasceremos de novo, um para o outro.


Pode ser que um dia tudo acabe...

Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,

Cada vez de forma diferente.

Sendo único e inesquecível cada momento

Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.


Há duas formas para viver a sua vida:

Uma é acreditar que não existe milagre.

A outra é acreditar que todas as coisas são milagres.


Albert Einstein

(A todos os meus alunos e ex-alunos)


Professor João Batista dos Santos... Poeta, Profeta e AVATAR da Esperança!